Cerca de 16 mil pescadores pescadores foram afetados com as manchas de óleo em Salvador, Itaparica, Vera Cruz e nas praias do Litoral Norte, até a divisa com Sergipe.
Entre os prejuízos, estão os impactos diretos, quando há presença do óleo no local de pesca, impedindo a atividade, e os impactos indiretos, que ocorre devido à queda no volume de vendas do pescado, por medo do consumir em adquirir o produto após o maior desastre ambiental do nordeste.
A Bahia Pesca realiza algumas ações para analisar se os pescados estão em boas condições de consumo ou se foram afetados com a substância. Técnicos coletam peixes e mariscos das áreas afetadas e encaminham para um laboratório.
No total, 200 indivíduos vão ser coletados em seis regiões. Um relatório será encaminhado para a Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado, que definirá o estado dos pescados.
Somente em Salvador, a prefeitura informou que já retiraram mais de 104 toneladas de óleo das praias da capital baiana desde a última quinta-feira (10), quando surgiram as primeiras manchas na cidade.