Lojistas dos shoppings localizados em Salvador fizeram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (19/6) para pedir pela reabertura dos centros. Segundo eles, mais de 12 mil empresas estão fechadas e seus funcionários comprometidos por conta das medidas restritivas. O ato teve início nas proximidades do Salvador Shopping, na Avenida Tancredo Neves, e seguiu em direção à Praça Thomé de Souza, onde fica a Prefeitura.
Os protestantes solicitam também a suspensão da cobrança do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), isenção do período proporcional ao fechamento dos estabelecimentos, e ainda a isenção da Taxa de Fiscalização do Funcionamento (TFF) para o ano de 2020.
A categoria está sem trabalhar desde o mês de março, quando foram decretadas as primeiras medidas para conter o coronavírus na cidade. A retomada das atividades econômicas está acontecendo de forma gradual. Os centros comerciais foram autorizados a funcionar no sistema drive-thru e delivery para que os consumidores realizem compras em segurança, após um decreto municipal publicado no dia 18 de maio.
A gestão municipal, por meio de nota, disse que tem discutido frequentemente com os shoppings sobre os protocolos de reabertura desses estabelecimentos. A Prefeitura explicou ainda que os próprios lojistas entendem que o momento ainda não é de reabrir, pois o percentual de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com Covid-19 ainda não alcançou o patamar desejado – de 70% para baixo.
No início de junho, uma notícia falsa dizia que os centros seriam reabertos no dia 16, mas o prefeito ACM Neto negou. Na época, o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindlojas), Paulo Motta, fez um apelo. "Junho importante para os empresários e funcionários, um período de lucro, e nós precisamos que o poder público e as autoridades achem um mecanismo para nos dar segurança".
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Redação do LD