Familiares de Ricardo Souza, 36, espancado na tarde desta terça-feira, 4, no Jardim Santo Inácio, negam que ele seja motorista do aplicativo Uber. Segundo o irmão dele, que não quis se identificar, a vítima atua como taxista há cerca de três anos.
"Tá todo mundo escrachando os taxistas à toa. Minha família está preocupada. Ele nunca foi motorista de Uber. É só procurar a Getaxi para confirmar os dados e ver que ele roda táxi", diz o irmão da vítima.
Ricardo, que sofreu múltiplas fraturas pelo corpo, está entubado no Hospital Geral do Estado (HGE), onde passaria por cirurgia na manhã desta quarta, 5.
Procurada no início da tarde, a assessoria da Uber informou que até o momento não tem conhecimento de caso de violência envolvendo profissional da empresa.
A locadora Cosme e Damião, da qual Ricardo seria cliente, confirmou à reportagem ter alugado um táxi a ele desde o dia 13 de junho deste ano. O veículo informado é um Corsa Classic, placa PJC-5824 , alvará B 5578.
"Não sei se, no momento da agressão, ele estava como o nosso veículo ou um carro particular", afirmou Jamile Oliveira, secretária da locadora. Segundo a polícia, o carro alugado, um Voyage branco, foi roubado junto com os documentos de Ricardo.
O taxista Cláudio da Silva diz trabalhar no mesmo local onde Ricardo faz ponto, no bairro da Boa Viagem, na Cidade Baixa.
Reprodução/A tarde