O verão baiano está repleto de festas, das populares às privadas, o que faz com que muitas pessoas se aglomerem. E o ápice será durante o Carnaval, que deve reunir milhões de pessoas, de várias partes do mundo, pelas ruas da cidade. Em virtude disso, cuidados com a saúde são necessários para evitar que a diversão se torne um problema. O infectologista e consultor técnico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, indica que a prevenção é o melhor caminho, principalmente com relação a algumas doenças infecciosas e/ ou infectocontagiosas, como a Covid-19, e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
“Neste período de festas, temos mais contatos com as pessoas, inclusive de outros países, o que aumenta o risco de transmissibilidade, principalmente por vírus como a SARS-CoV-2, que tem a transmissão aérea por meio de gotículas. Por isso, manter a vacinação em dia é importante para evitar possíveis complicações graves provocadas pela doença”, alertou o especialista, acrescentando que a imunização contra a Covid-19 está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com relação ao IST, o médico pede que os foliões se previnam com o uso de preservativo em todas as relações sexuais, inclusive durante o sexo oral. “É muito comum que, por conta das bebidas em excesso nessas festas, as pessoas acabam se descuidando e deixando a camisinha de lado, o que é o perigo. Por isso, ter o preservativo em mãos é essencial, tanto para os homens como para as mulheres”, afirmou.
O consultor do Sabin lembra ainda que, em grandes festas populares, como as de largo e o Carnaval, os governos estaduais e municipais fazem campanhas de orientação e de distribuição gratuita de camisinhas e de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), com o uso de medicamentos para evitar a transmissão do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Além disso, os órgãos de saúde fazem a testagem de IST, HIV/ Aids e hepatites. “Paralelemente ao uso do preservativo, é importante fazer os testes para detecção de uma possível doenças. Desta forma, o indivíduo pode iniciar logo o tratamento, evitando complicações das ISTs”, pontuou Bastos.