O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura (Seagri) e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), torna a Bahia apta para exportar carne in natura, diante de acordo firmado entre o Brasil e os Estados Unidos. O estado possui os requisitos necessários à exportação.
De acordo com o secretário da Agricultura, Paulo Câmera, a liberação para a venda de carne in natura aos Estados Unidos, anunciada pelo Ministério da Agricultura (Mapa), “representa uma grande conquista para os pecuaristas baianos e para o governo, que tem se empenhando em assegurar a sanidade animal”.
Para o diretor-geral da Adab, Oziel Oliveira, essa abertura de mercado “é um ganho para o setor agropecuário brasileiro, mas principalmente para o baiano, que, além de reconhecer a importância da sanidade animal e da inspeção sanitária para a economia, amplia e incentiva produção interna para novos mercados”.
O diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Rui leal, esclarece que, antes do acordo, os Estados Unidos adquiriam carne apenas de países que não precisavam vacinar contra a aftosa. “O nosso estado tem um seguro serviço de defesa sanitária, com mecanismos de rastreabilidade da origem animal, além de possuir estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal aptos a serem habilitados para exportação”.
Melhorias
A Bahia não registra casos de febre aftosa há 18 anos e tem o status de livre da enfermidade com vacinação desde 2001. O secretário da Agricultura avalia que a abertura de mercado é um incentivo para que os 302 mil criadores baianos, responsáveis por um rebanho de cerca de 11 milhões de animais, invistam no aumento e na melhoria genética do rebanho.
Segundo o Ministério da Agricultura, além da Bahia, Tocantins, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Sergipe também podem exportar carne para os Estados Unidos.
Fonte: Secom-BA