Os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (6), em frente à Uneb, que fica localiza na Rua Silveira Martins no bairro do Cabula. A categoria reivindicava a passagem para os professores que ensinam no interior além dos cortes no orçamento, que prejudica a estrutura de ensino. O repórter Emídio Pinto do programa Ligação Direta (92,3), da rádio Nova Salvador FM compareceu ao local para entrevistar o coordenador da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), Milton Pinheiro. A paralização se inicia nesta segunda (6), até sábado (11) de agosto, podendo prolongar.
Os professores que moram na capital e ensina no interior do estado tiveram o auxilio passagens cortados. Os professores reivindicam o Decreto de Lei nº 6.192/97, que dispõe sobre a concessão de auxílio-transporte aos servidores público. Segundo Milton Pinheiro, sempre na história da Uneb foi fornecido passagens, entretanto até outubro o tribunal de conta espera regularizar. O secretário de educação Walter Pinheiro, reitor José Bites e a secretária de administração do estado todos concordam com anulação do decreto, porém nenhuma providência foi tomada.
A paralisação tem com termino dia (11) de agosto, caso não seja resolvido à categoria continuará em greve. Na próxima semana está agendada uma nova assembleia. Por conta da greve o quadro de 2 mil professores estão sem dar aula além de 30 mil estudantes sem poder frequentar as universidades e aproximadamente 1200 funcionários sem poder trabalhar em todo estado. “O governo do estado não entrou em contato com a categoria além de cortar 60% dos recursos, que são investidos na universidade”, afirma Milton Pinheiro.
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Da redação // Júnior Aragão
