Após quatro meses de negociações sem nenhum acordo com o patronato, os frentistas baianos deram início a uma greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (10). Organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustível e Derivados de Petróleo da Bahia (Sinposba), a paralisação deve afetar 60 % das unidades de Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Simões Filho e Feira de Santana. A decisão foi tomada em acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Em ato realizado na semana passada, a diretora executiva do sindicato, Lucineide Sampaio, afirmou que o grupo estava sendo " chantageado" pelos patrões, que pediam a desistência de uma cláusula trabalhista para a assinatura da convenção coletiva. . “A cada cláusula descumprida da CCT, eles pagam um piso salarial do frentista. Eles só ofereceram, em base de troca, se a gente abrir mão da multa normativa. Isso é chantagem”, avaliou, em entrevista ao Bahia Notícias.
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