Bahia

Fogo na Chapada persiste, e entrada para a trilha da 'Fumaça' é interditada

Incêndio estava controlado, mas ventos aumentaram a intensidade do fogo

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Por conta dos fortes ventos na cidade de Palmeiras, na Chapada Diamantina, os focos de incêndio aumentaram na trilha da Cachoeira da Fumaça e causaram a interdição do local para visitação turística no fim de semana. O secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, disse que, por conta das condições climáticas, o combate ao fogo não pôde contar com apoio de helicóptero, o que agravou a situação na região.

“Mandamos para lá 19 bombeiros, vindo de Jequié e Salvador. Retornamos com dois aviões e o segundo helicóptero. Assim voltamos a mobilizar a estrutura que passou a ser desnecessária nos últimos dias”, disse o secretário. De acordo com Spengler, o fogo na localidade, antes do sábado, era considerado controlado e era monitorado pelas equipes do governo.

“É um foco resistente de difícil acesso. Por questões climáticas, acabou avançando por áreas em que já estavam controladas. Até quarta [9], vamos levar para a Chapada 42 militares do Corpo de Bombeiros”, prometeu.

A Associação de Condutores de Visitantes do Vale do Capão (ACV-VC), que colocou cerca de 30 brigadistas voluntários para combater as chamas no fim de semana, informou que o fogo foi controlado no final da tarde de domingo (6) e a trilha para a Cachoeira da Fumaça foi reaberta nesta segunda-feira (7). “Nós indicamos aos visitantes que a trilha seja feita com um guia”, disse a brigadista Aila Peterhans.

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“A gente está monitorando. Como a área é de floresta, ainda tem fogo com turfa, que fica na raiz da planta e é difícil de combater. Os últimos dias foram de emergência e a sede da ACV-VC funcionou durante 24 horas. Estamos há muito tempo no combate, com alto nível de exaustão”, explica Aila.

Ela ainda faz um apelo para que o governo estadual invista em prevenção de incêndios, para evitar que os focos atinjam maior proporção. “A gente pede para que o estado monitore, para que haja prevenção. A gente tem mais de 15 anos trabalhando e nunca tem prevenção. A gente pede que as brigadas sejam estruturadas”, reclama.

Foto: Reprodução/G1