Entrevista

Flávio rechaça acusações de fraude na eleição e diz que Caetano 'se esconde atrás de Lula'

Candidato a prefeito de Camaçari pelo União Brasil foi entrevistado na Piatã FM

Flavio Matos na Piatã FM
Foto: Divulgação/Piatã

O candidato a prefeito de Camaçari, Flávio Matos (União Brasil), foi entrevistado na noite desta quinta-feira (17) no programa PNotícias, da rádio Piatã FM, apresentado pelos jornalistas Ramon Lisbôa e Tamirys Machado. O prefeiturável disputa o segundo turno com o candidato Luiz Caetano, do PT.

Segundo colocado no primeiro turno, por 559 votos, Flávio se apresenta como sucessor do prefeito Elinaldo Araújo, também do União Brasil. Mas, conforme ressalta, representa um novo tempo para Camaçari.

“Estou nas ruas há muitos anos. Não estou como meu adversário, que apareceu agora se escondendo atrás de figuras importantes, como o governador [Jerônimo Rodrigues] e o presidente Lula, para esconder um passado que ele tem vergonha“, disse Flávio Matos, cutucando o adversário Caetano.

Dentre as propostas do prefeiturável do União Brasil estão um hospital municipal, um parque de exposições e uma clínica veterinária pública.

Denúncias de gestão

O candidato foi questionado sobre acusações oposicionistas sobre uma suposta manobra para inibir eleitores de comparecer às urnas, com a retirada de parte da frota do transporte público. Flávio Matos também rebateu informações de supostos desvios de verbas e funcionários fantasmas na atual gestão, além de compra de votos.

“Primeiro, ele [Caetano] faz parte da velha política. Velho conhecido. Um cara que quando você pergunta para um camaçariense qual o feito, vão lembrar que ele foi preso pela Polícia Federal algemado e levado para Brasília de camburão. Ele faz parte da velha política, não representa a renovação”, disparou.

Contra-ataque

Ainda em seu contra-ataque, o prefeiturável “azul” acusou Caetano de utilizar o aparato do estado e militantes para amedrontar seus apoiadores na campanha.

Em sua resposta, Flávio Matos devolveu as acusações. “Estranhamente as urnas quebraram, mais de cem urnas quebraram. Pessoas esperando 7 ou 8 horas na fila, meu eleitor foi embora. Uma bagunça que impossibilitou nossa vitória no primeiro turno”, avaliou.

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