A Greve Geral dos Vigilantes da Bahia durou 15 dias. Nesta quarta-feira, 07 de junho, após 3 horas de negociação na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Salvador/Ba entre o Sindicato dos Empregados de Empresas de Seguranças e Vigilantes do Estado da Bahia (SINDVIGILANTES) e o patronal aceita com ressalva a proposta do sindicato.
O acordo no MPT teve as seguintes aprovações: aumento de 6% retroativo a maio/2017, ticket 6% de aumento e a contribuição do trabalhador passa de 20% para 15%, aviso prévio indenizado ou trabalhado, mantem a data base de fevereiro, outros itens sem alterações, como a incorporação dos 30% de mulheres, sem avanço. Outro ponto defendido pelo sindicato, sobre os dias parados a compensação se puder e sem dobra, desconto se não der.
Em cima de um carro de som, o presidente do SINDVIGILANTES José Boaventura, relembra os grandes atos populares pelo Brasil e fala para milhares de vigilantes sobre a negociação. “Não vamos abrir mão dos nossos direitos, não vamos voltar à escravidão, 12/36 não debatemos. Não estou satisfeito com nosso salário”, ressaltou Boaventura.
Com gritos de vitória os vigilantes aplaudem e comemoram. “Foram dias e noites apreensivos, unimos forças, mostramos a união da família vigilantes na Bahia”, comenta Jefferson Fernandes diretor de comunicação do SINDVIGILANTES. Um total de 15 dias de greve geral.
Antes de anunciar a Greve Geral, no dia 24 de maio, o SINDVIGILANTES realizou 8 rodadas de negociação e durante a greve aconteceram 4 rodadas, finalizando nesta terça-feira. “Saímos com a cabeça erguida e orgulhosos de mostrar que somos uma família e reforço, eu não estou satisfeito com nosso salário e vamos lutar por mais melhorias sempre”, desabafa o presidente José Boaventura.
Fonte: ASCOM SINDVIGILANTES