A greve dos professores e funcionários das escolas municipais de Feira de Santana, a 108 quilômetros de Salvador, completa 11 dias nesta quinta-feira (21). A categoria decidiu pela greve após assembleia realizada no dia 7 de março.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) informou que a categoria está em campanha salarial desde novembro do ano passado. Os professores pedem reajuste salarial de 4,7%, reformulação do Plano de Carreira Unificado, aumento da Função Gratificada (FG) dos diretores, que atualmente está no valor de R$ 176, e reabertura das negociações sobre os precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).
Além disso, os trabalhadores querem alteração de carga horária de todos os professores e o restabelecimento do convênio com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), para a formação profissional, chamada de Profuncionário. Os educadores também reclamam da estrutura física das escolas e da falta de merenda para os alunos.
Na quarta-feira (20), estudantes do Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães pararam as aulas para protestar e pedir aparelhos de ar condicionado. Por causa dos protestos, as foram suspensas. Nas imagens é possível perceber a presença de alunos cantando músicas.
O assunto foi discutido na Câmara de Vereadores, no último dia 13. Em pronunciamento, o vereador Zé Filé (PROS) criticou a educação ofertada pelo Município. “Já são 49 mil alunos fora da sala porque o prefeito não chama os professores para conversar e pagar o que é de direito da categoria. Parece que o prefeito não se incomoda com isso”, disparou.
Bnews // AO