Bahia

Fechamento de UPA provoca revolta na classe médica

A decisão veio após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) diagnosticar a inexistência de instrumentos legais que permitam a continuidade do contrato

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Moradores do Subúrbio Ferroviário e Cidade Baixa de Salvador perderão os serviços oferecidos pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Escada, já a partir desta quarta-feira (28). De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a decisão veio após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) diagnosticar a inexistência de instrumentos legais que permitam a continuidade do contrato com a empresa terceirizada responsável pelo atendimento na unidade da saúde.

Para o presidente do sindicato dos Médicos da Bahia, Francisco Magalhães, a decisão do TCE foi acertada por identificar irregularidades no contrato, mas a preocupação maior é com a população. “Essa notícia (fachamento da UPA) não é novidade. Nós do sindicato já vinhamos denunciando essa situação com essa empresa. Agora queremos saber como ficará o atendimento? Quando a UPA de Roma foi fechada, indicaram a UPA de Escada como solução. E agora? Qual a solução?”, questionou Magalhães.

Por meio de nota, a Sesab informou que a população não sofrerá com falta de atendimento. Ainda segundo a secretaria, a região dispõe de atendimento de urgência e emergência na UPA de Periperi e nos hospitais João Batista Caribé, que é voltado para o atendimento à mulher, e Subúrbio, este indicado para os casos mais graves. Além dos leitos de retaguarda no Hospital Alayde Costa

Reprodução: Sociedade On line