O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão da desembargadora baiana Ilona Márcia Reis, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). De acordo com o G1, no pedido de manutenção, a PGR diz que Ilona foi fundamental para o sucesso da organização criminosa, que tem feito ameaças de mortes aos colaboradores da investigação. A PGR citou ainda o assassinato do agricultor Paulo Grendene, que denunciou esquema de grilagem na Operação Faroeste, e afirma que "a prisão preventiva dela [Ilona] é o único remédio cabível".
A Procuradoria justifica que a liberdade de Ilona coloca em perigo a colheita de provas, apontando a possibilidade da investigada de "apagar os rastros de seus crimes e a intimidar testemunhas".