Bahia

Faroeste: MPF pede manutenção de prisão de desembargadora e aponta proximidade com falso cônsul

O documento, assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, afirma que Maturino era íntimo de Socorro

Vaner Casaes
Vaner Casaes

O falso cônsul de Guiné Bissau, Adaílton Maturino dos Santos, pagava contas da ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Maria do Socorro Barreto Santigado, de acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) nesta terça-feira (29). 

O documento, assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, afirma que Maturino era íntimo de Socorro. "Adailton Maturino pagava contas para a desembargadora Maria do Socorro em um dos melhores restaurantes soteropolitanos, tendo ela, consoante declarações de um dos seus funcionários à Polícia Federal, livre acesso e atendimento, em sua residência, mediante delivery, usufruindo assim, de suas dividas criminosas", afirma o MPF. 

O MPF pediu a manutenção da prisão da desembargadora por mais 90 dias por sua atuação no esquema de venda e compra de sentenças de uma disputa de mais de 300 mil hectares de terras no oeste baiano.