O advogado Carlos Rátis – conhecido principalmente por sua atuação no processo de intervenção no Esporte Clube Bahia – é apontado pela desembargadora Sandra Inês Rusciolleli como “operador de propina” nos processos que deram origem à Operação Faroeste.
No seu termo de colaboração, a magistrada aponta que Rátis recebeu dos advogados João Novaes e Abdon Abade a defesa jurídica dos processos da organização criminosa. “Além dos benefícios pecuniários [dinheiro], [Rátis] foi agraciado como administrador judicial em diversos processos milionários de recuperação judicial”, aponta o documento.
Rátis teria ainda, após a deflagração da Faroeste, renunciado a todos os processos dos caso, “deixando suas digitais” no esquema. O advogado representava ainda o falso cônsul, Adailton Maturino, um dos principais personagens na engrenagem criminosa.