Bahia

Fabrizzio Müller classifica críticas ao encurtamento das linhas de ônibus de Salvador como ‘resistência à modificação’

Fabrizzio Müller explicou os motivos das mudanças, do encurtamento das linhas e falou em diminuir o tempo de deslocamento de quem utiliza os modais de transporte público da cidade por meio da integração

Reprodução / Salvador FM
Reprodução / Salvador FM

Em meio à pior crise do transporte público, o secretário de mobilidade urbana de Salvador, Fabrizzio Müller, falou sobre as críticas da população em relação ao encurtamento das linhas de ônibus da capital baiana. O gestor foi entrevistado nesta terça-feira (13), no programa Toda Hora, apresentado por Juliana Nobre e Silvana Freire, da Salvador FM.

Nos últimos quatro anos, Salvador perdeu mais de 100 linhas de ônibus, segundo estudos do Observatório da Mobilidade de Salvador (Obmob). Foram 134 linhas que sofreram cortes ou reduções no itinerário neste período.

Durante a entrevista, Fabrizzio Müller explicou os motivos das mudanças, do encurtamento das linhas e falou em diminuir o tempo de deslocamento de quem utiliza os modais de transporte público da cidade por meio da integração.

“A cidade vai mudando, outros equipamentos vêm chegando, as tecnologias vêm chegando e a gente precisa adequar o sistema para que ele fique eficiente. Você tem um sistema eficiente que transporte com qualidade as pessoas. Antigamente você tinha linha direta. Essas linhas, dentro da lógica de ter um modal de alta capacidade e que corta a cidade, que é o metrô, você tem que adequar o sistema de transporte de modo que isso faça sentido, alimente o metrô e você consiga chegar mais rápido no destino final. Então, muitas linhas foram modificadas, encurtadas em razão disso e muitas linhas foram criadas”, explicou o secretário de Mobilidade Urbana.

O gestor também classificou as críticas da população, em relação a redução das linhas, como uma ‘resistência à modificação’ devido ao costume antigo.

“O que a gente percebe nessa reclamação, que é recorrente, que é constante, eu ouço muito ela, é muito de uma resistência à modificação na forma de se deslocar. Principalmente, as pessoas com mais idade. Os jovens já estão mais antenados, eles descem aqui, chegam ali. Eles querem chegar mais rápido. O idoso tem resistência porque sempre fizeram isso. Então, há muita resistência por isso”, avaliou Fabrizzio Müller.

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