Um grupo de estudantes, alguns deles representantes de entidades que defendem a relação homoafetiva, esteve na manhã desta quarta-feira (1º), na Câmara Municipal, para acompanhar a votação do projeto 178/2017 do vereador Edvaldo Lima. Este projeto tem como objetivo proibir o casamento de pessoas homoafetivas em igrejas e também impedir que o município, através do casamento coletivo, possa apoiar a união. O vereador Edvaldo Lima explicou que o projeto foi adiado de pauta por duas sessões, por solicitação do vereador Tom, que vai colocar uma emenda. Ele afirmou que o projeto seria votado hoje, mas com a emenda o projeto voltará na próxima semana. “Não sei qual a emenda do vereador Tom e estou esperando para ser lido o projeto com a emenda”, disse. Sobre o protesto dos estudantes, Edvaldo Lima disse que é direito democrático, mas que o protesto não é contra ele e sim contra as famílias tradicionais. O vereador disse ainda que o projeto vai ser mantido.
De Mercês, que faz parte do Movimento Correnteza, disse entender que cada templo religioso tem a liberdade e autonomia para decidir realizar a cerimônia ou não, mas que no âmbito da prefeitura municipal e dos órgãos públicos devem continuar realizando o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
Reprodução: Acorda Cidade