Após o anúncio de que a Secretaria Estadual de Educação regularizaria o pagamento de funcionários terceirizados sem a intermediação das empresas contratadas, uma situação inusitada está impedindo a iniciativa: a lista dos empregados não está sendo disponibilizada.
Um encontro entre o titular da pasta, Walter Pinheiro, e o Ministério Público do Trabalho (MPT) deve dar um novo norte para 7422 funcionários de duas empresas, que se recusaram a encaminhar os nomes e os dados bancários daqueles que estão com atraso de pagamento – são 48 contratos na capital e no interior.
Oficialmente, no entanto, o governo não deve se manifestar sobre o assunto, para evitar o acirramento dos ânimos com os empresários, apesar de a recusa em entregar a listagem emperrar a regularização dos funcionários que atuam nas escolas estaduais.
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