Bahia

Em protesto, rodoviários cruzam os braços e Salvador amanhece sem ônibus

O protesto já havia sido alertado desde a sexta-feira (16) após reunião da empresa, prefeitura

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Rodoviários protestam por vacina e fazem paralisação em Salvador

 

Diante do impasse da resolução das obrigações trabalhistas da empresa CSN, cuja intervenção está sob responsabilidade da prefeitura de Salvador, os rodoviários cruzaram os braços na manhã desta segunda-feira (19) na capital baiana. O protesto acontece das 4h às 8h. Nenhum veículo convencional saiu às ruas. Só circulam na cidade ônibus do transporte complementar (amarelinho) e ônibus intermunicipais.

O protesto já havia sido alertado desde a sexta-feira (16) após reunião da empresa, prefeitura e advogados da entidade não chegarem a uma definição da situação. "Está decidido. Hoje foi um aviso.

Se não acertar esse acordo, pagar a idenização dos trabalhadores, a cidade vai parar. Os empresários não podem prejudicar os trabalhadores. Esses trabalhadores não têm culpa por essa situação […] A gente retorna amanhã a reunião. Se não tiver solução, vamos ter um 'blackout", havia dito Daniel Mota. 

Outra reivindicação embutida no protesto diz respeito a vacinação da categoria contra a Covid-19.

O protesto também é um sinal de alerta para uma possibilidade de greve. O tema chegou a ser levantado pelo vereador Tiago Ferreira (PT), na semana passada, em entrevista ao programa BNews Agora na rádio Piatã FM. "Se não ocorrer [o acordo], não vai restar outra alternativa, a não ser novamente fazer protesto na cidade e voltar a fazer greve do setor da CSN", disse o vereador.

REFORÇO – A prefeitura de Salvador informou que das 4h às 8h da manhã, horário da paralisação, os ônibus do Subsistema de Transporte Complementar (Stec), também conhecidos como amarelinhos, darão apoio atendendo os principais corredores de tráfego.

“Nossa orientação é que os usuários que realmente precisarem sair neste horário dêem preferência a outros modais de transporte, como o metrô, inclusive para evitar que os ônibus fiquem lotados neste momento delicado de pandemia”, frisou o secretário da Semob, Fabrizzio Muller.

 

Nwes// Figueiredo