Com o aumento dos preços da gasolina e do álcool, muitos condutores buscam oficinas especializadas para a instalação do chamado Kit Gás Veicular, que permite a utilização do gás GNV como combustível. No entanto, as modificações, que alteram as características de fábrica do veículo, exigem atenção e autorização do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA).
Para carros de passeio, é permitida a alteração do combustível de fábrica, de gasolina para álcool e vice-versa, transformar para modelo flex, que utiliza os dois combustíveis ou adaptar para GNV. Para utilizar o Kit GNV, o condutor deve seguir algumas etapas e a primeira delas é agendar a alteração veicular na Rede SAC, por meio do app ou site do SAC Digital.
Em seguida, escolher uma das oficinas credenciadas ao Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), instalar o kit e levar o carro para ser inspecionado no instituto, responsável pela emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV), válido por 12 meses. Por fim, é preciso agendar no SAC uma vistoria para validar a alteração veicular, no Detran ou em oficinas credenciadas.
Apenas após a vistoria e comprovação da alteração segura, será efetivado o registro da conversão, incluindo a informação de combustível gás no documento do veículo.
“É essencial estar atento ao prazo de renovação do cilindro de gás. O certificado emitido pelo Ibametro tem validade de 12 meses, e a manutenção do sistema é de responsabilidade do usuário”, disse coordenador de fiscalização do Detran-BA, André Borges
A manutenção garante a segurança, principalmente dos passageiros, já que um kit GNV chega a durar até 20 anos. Para evitar acidentes causados por danos ou corrosão do equipamento, as avaliações periódicas a cada cinco anos são obrigatórias. Circular com GNV fora dos padrões de segurança é infração grave, com cinco pontos na carteira de habilitação, multa de R$ 195 e remoção do veículo.