O dermatologista, Carlos Soares de 74 anos, que é investigado por assediar mãe e filha em uma clínica no bairro do Canela em Salvador, teve seu pedido de prisão preventiva negado pela justiça baiana.
Segundo a denúncia, em uma consulta para tratar de uma crise alérgica uma jovem de 23 anos, acompanhada de sua mãe, tiveram que ouvir por mais de três horas o médico falar sobre suas experiências sexuais e passar por toques inadequados durante a realização dos exames. Além de assediar verbalmente, Carlos tentou agarrar e rasgou a roupa da mãe da vítima.
A vítima que teve suas roupas rasgadas, tem 40 anos, e preferiu se manter anônima por medo de represálias, mas contou que o médico teria perguntado se a mulher gostava de sexo anal e, quando ela tentou fugir, a obrigou a passar a mão nas partes íntimas dele.
O caso ocorreu no dia 11 de setembro de 2021 no Instituto de Dermatologia e Alergia da Bahia. A defesa do suspeito disse que não vai se manifestar sobre o caso.