Bahia

Defensoria quer que Prefeitura reembolse ambulantes que não receberam kit no Carnaval

A Defensoria Pública da Bahia vai tentar realizar uma mediação com a Prefeitura de Salvador e a patrocinadora oficial do Carnaval

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Defensoria quer que Prefeitura reembolse ambulantes que não receberam kit no CarnavalA Defensoria Pública da Bahia vai tentar realizar uma mediação com a Prefeitura de Salvador e a patrocinadora oficial do Carnaval, Ambev, para que 28 ambulantes sejam ressarcidos por não receberem o material de trabalho como cervejas, barraca, isopor, gelo, mesas e cadeiras. A Defensoria recebeu as denúncias nesta terça-feira (28), quando realizou atendimentos no bairro de Cajazeiras. Um dos ambulantes prejudicados é Edivaldo de Jesus Teles, de 56 anos. Ele pagou o valor de R$ 240 do Documento de Arrecadação Municipal à Prefeitura de Salvador para obter sua licença para trabalhar durante o Carnaval no bairro de Cajazeiras, Salvador. O valor dava direito a receber o material de trabalho, que deveria ter sido entregue pela Prefeitura e pela Ambev. Até esta terça, último dia de Carnaval, os ambulantes da localidade não haviam recebido o kit para trabalhar. Outra pessoa prejudicada foi a representante comercial Lídia Azevedo, de 36 anos.

Na expectativa de fazer uma renda extra maior com a estrutura que receberia, ela decidiu investir também em insumos para fazer cachorro-quente, hambúrguer e comprou mais cervejas além das que receberia para vender. "Estou sem trabalhar, e se não conseguir devolver, vou perder tudo que comprei", declarou. Assim como Lídia, muitos ambulantes investiram dinheiro do próprio bolso para montar a estrutura para trabalhar e concorrer com vendedores não licenciados. A Defensoria orientou os ambulantes a registrem um boletim de ocorrência na 13ª Delegacia no bairro. O órgão ainda orientou os ambulantes a estimarem a média de valores que teriam recebido caso estivessem trabalhando desde o último sábado (25).

Reprodução/Bahia Noticias