Convocados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA) os trabalhadores baianos cruzaram os braços nessa manhã (11) em todo estado. Até o momento registra-se a adesão de vinte categorias, a exemplo dos Petroleiros, Químicos, Rodoviários, Professores municipais, estaduais e federais, Previdenciários, Servidores da Saúde Privado, Vigilantes, Auditores Fiscais, Agentes de endemias, Policiais Civis, Correios, Eletricitários, Bancários e Comerciários.
Com uma base de um milhão trabalhadores aproximadamente, só na Bahia, esse Dia Nacional de Paralisações e GREVE já representa a maior mobilização da CUT-BA ocorrida no estado nos últimos 20 anos. Com adesão de 301 municípios, dentre eles as cidades polos.
As principais rodovias de acesso encontram-se travadas, bem como toda estrutura logística, serviços e comercio; respeitando o percentual mínimo de segurança para atendimentos especial, a exemplo de hospitais e segurança publica. “Em nenhum momento, a CUT através dessa ação pretende penalizar a população, a ideia desse ato é conscientizar a sociedade sobre as principais medidas desse governo acerca da retirada de direitos da classe trabalhadora (…) estamos sofrendo um grande retrocesso constitucional, flexibilizando as leis trabalhistas”, relatou Cedro Silva, Presidente da CUT Bahia.
Durante todo o dia haverá assembleias, atraso na entrada de turnos e paralisações parciais. A hora é de gritar não à PEC 55, antiga PEC 241, que congelará por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas da Saúde (Sistema Único de Saúde) e Educação (pública e gratuita).
“ Nesse momento precisamos unificar o debate acerca da PEC 55/241, contra à reforma da Previdência e a uma reforma trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora, a começar pela terceirização sem limites da PEC 30. Além de pautas de soberania Nacional como o pré-sal” finalizou o presidente.
Fonte> CUT/BA (AF)
