Cidade de Valença/Ba
Meus amigos, vamos mudar um pouco de foco, vamos sair da política e partir para o comércio, falar de crise econômica. Tenho notado que muita gente está reclamando dessa maldita crise, não está fácil segurar as despesas com esse paradeiro.
Na semana passada vi uma reportagem num programa da Record, mostrando a crise do Rio de Janeiro, servidores público enfrentado filas para pegar uma cesta básica doada por alguém (porque já estão há dois meses sem receber salários), casas comerciais que funcionavam há décadas no centro da cidade com as portas cerradas, pessoas se queixando da falta de empregos, a miséria voltando para a periferia do Rio e o crime aumentando a cada dia.
É de dá pena ver um estado como o Rio de Janeiro, que serve de referência para mostrar as belezas naturais do Brasil viver uma situação tão degradante, fruto de políticos que só se preocuparam em se beneficiar destruindo o patrimônio público em prol de seus familiares e amigos.
Aqui na Bahia, ainda se controla a crise, o governador Rui Costa pode não ser o melhor, mas consegue levar no braço os problemas da Bahia. Alguns dizem que aqui não existe crise, é verdade, uma boa parte da nossa crise é por conta do tempo, de uma frente fria que estacionou na costa do Nordeste e parece não querer sair tão cedo. Nós não sabemos viver muito bem com o inverno, ainda mais do jeito que está, frio e chuvoso. Nossas adaptações foram montadas para sobreviver ao calor e dificilmente com o frio.
Em Valença, ainda podemos botar as mãos pra cima e agradecer a Deus, porque quando imaginávamos que iríamos perder os empregos do extinto Rio Branco, vieram outros empresários que acreditam em nosso potencial e reergueram os nossos empregos, de quebra ainda adicionaram mais.
Porém não está muito bom para o ramo de bares e restaurantres, os quais necessitam de bom tempo para venderem, alguns já fecharam as portas e outros ainda resistem achando que logo, isso passa. Mas não é bem assim,
Valença precisa mesmo é de bons espaços para atrair o povo, nessa época é difícil encontrar um local mais aconchegante para se proteger do frio, a maioria dos barzinhos são de mesas na rua, sem proteção até mesmo da chuva, os lugares fechados e que dão um certo conforto para os clientes estão lotados e as reservas lotadas para a próxima semana.
Também, nesse momento o barzinho de rua, começa a pensar que deverá mudar para o próximo ano, pra não ficar de fora na próxima estação, porém, quando chega o verão eles esquecem e são pegos novamente de surpresa pelo inverno.
Valença ainda não está no ápice da crise, dias piores virão depois das demissões da prefeitura, lembrem-se que, serão 1.200 funcionários que não receberão salários no mês de agosto, imagina a falta que esse dinheiro vai fazer no mercado!?
Portanto devemos lembrar que, Ricardo Moura segue sem fazer nada na cidade, mas em compensação ele oxigênou o comércio, botando seu pescoço na chamada guilhotina do TCM, poderá sofrer penalidades por infrigir a lei de responsabilidade fiscal, mas descobriu um santo para cobrir outro.
Isso tudo não quer dizer que Ricardo terá o reconhecimento do povo, porque infelizmente ele prometeu o que podia e o que não podia ao povo, agora ninguém quer saber se a situação está ruim ou não, quem é consciente pode até perdoar, mas quem não entende lhufas, não perdorá, e esse povo é a maioria.
Acabamos falando da famigerada política, que eu tanto disse no início que estaria de fora nesse texto.
Fonte>Blog do Pelegrini
Nota da Redação
Pelegrini é comentarista político dos programas Ligação Direta 2ª e 3ª Edição na Rádio Valença FM, que tem como âncora o radialista e deputado federal Marcos Medrado.
Por Alberval Figueiredo
Jornalista