A advogada que representa as famílias de Manoel Francisco da Silva, de 54 anos, e Ariston de Jesus Santos, de 61, mortos na queda do elevador no Horto Florestal, denunciou que o Instituto Médico Legal (IML) trocou os corpos das vítimas. Ela revelou o fato em entrevista à TV Aratu.
O erro na identificação só foi descoberto na manhã desta sexta-feira (15). A advogada, acompanhada das famílias, foi até o IML para solicitar a liberação dos corpos para o velório. Quando perceberam a demora, a advogada questionou o IML, já que as digitais dos corpos não correspondiam às das vítimas.
Após a verificação, a coordenação do Instituto reconheceu o erro. Como consequência, o IML informou que não liberará os corpos até confirmar a identificação correta. Esse atraso afetou o velório e o sepultamento de Manoel e Ariston.
Mortos em queda de elevador
O acidente fatal aconteceu na manhã de quinta-feira (14), causando a morte imediata de Ariston de Jesus Santos, de 61 anos, e Manoel Francisco da Silva, de 54.
Eles trabalhavam com mais três pessoas em uma empresa de mudanças, mas os outros funcionários não estavam no equipamento. A queda aconteceu do sexto andar, a cerca de 25 metros de altura.
Agora, as autoridades investigarão as circunstâncias do acidente. Além disso, serão analisadas todas as medidas de prevenção de acidentes e de gestão de riscos adotadas pela empresa.