"Não me considero um monstro, não fui o primeiro e nem serei o último a cometer esse ato", afirmou o comerciante Jailson Santos Mendonça, 46 anos, que esfaqueou e matou a ex-companheira, a servidora do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA), Maridalva da Silva Mendonça, 46 anos. Na manhã desta quinta-feira (28), após receber alta médica do Hospital Geral do Estado (HGE), onde estava internado desde o dia do crime e depois de ingerir veneno para rato, ele foi apresentado à imprensa na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba. Durante o depoimento, Jailson afirmou por diversas vezes que não tinha a intenção de matar a ex-mulher e que o crime foi cometido depois de "perder a cabeça". De acordo com o comerciante, antes de encontrar com Maridalva na escaria principal do Detran, ele pensava em tomar o veneno e entregar para ela um bilhete de despedida. Não foi o que aconteceu. O comerciante e a servidora tiveram uma discussão que terminou com o assassinato da mulher. Ela foi esfaqueada diversas vezes, nas costas, tórax e pescoço. O bilhete que Jailson pretendia entregar para a ex-mulher foi encontrado em um dos bolsos da roupa usada por ele no dia do crime. "Eu a amava muito, foi um ato sem pensar, eu não sou um monstro, foi um ato de nervosismo. Como aconteceu comigo pode acontecer com outras pessoas", afirmou Jailson.
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da Redação