Menos de 10% do público alvo da campanha de vacinação contra a gripe em Salvador se vacinou desde que a imunização começou, no dia 18 de abril. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (3) pela Secretaria Municipal da Saúde.
Conforme a secretaria, até o momento, apenas 57 mil pessoas foram vacinadas, o que corresponde a pouco mais de 9% do público alvo estimado na capital. No mesmo período do ano passado, segundo o órgão, mais da metade do público-alvo já tinha se vacinado.
A meta esse ano é imunizar pelo menos 90% de 673 mil pessoas, entre idosos (a partir de 60 anos), crianças (de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde e professores do serviço público e privado, portadores de doenças crônicas e população privada de liberdade.
A campanha de vacinação contra a influenza segue até o dia 26 de maio. Ao todo, 126 salas de vacinação das unidades básicas e saúde da família estão espalhadas em todas as regiões da cidade e funcionam de segunda a sexta-feira (exceto feriado), das 08 às 17 horas.
No dia 13 de maio será realizado o Dia D da campanha, quando serão instalados pontos de imunização nos postos de saúde e locais estratégicos como shoppings, supermercados, escolas, creches, associações, igrejas e estações de transbordo, segundo informou a Secretaria de Saúde.
Casos
Em 2017, a Vigilância Epidemiológica da capital notificou 71 ocorrências de doença causadas por vírus respiratórios em Salvador. Desse total, três casos foram registrados como infecção pelo H1N1.
Apesar da redução das ocorrências em relação ao ano passado, a circulação do vírus na cidade reitera a importância da imunização, informa a Secretaria de Saúde.
"Ano passado foi bastante atípico porque tivemos um número significativo de casos de influenza no país, inclusive a severidade dos episódios chamou a atenção dos profissionais de saúde com ocorrências de óbitos. Em 2017, registramos redução dos casos, no entanto, o boletim epidemiológico demonstra que os vírus estão circulando na cidade e o bloqueio vacinal é a medida mais eficaz para evitarmos a proliferação da doença", afirmou Doiane Lemos, subcoordenadora de Imunização do município, em nota à imprensa.
Reprodução/G1
