Bahia

Com atividades paradas há mais de um mês, Uesc pede reintegração

Cerca de 12 mil estudantes da instituição estão sem aulas.

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Uesc está com as atividades paradas há um mês  (Foto: Laíse Galvão )

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), localizada no município de Ilhéus, no sul da Bahia, entrou na Justiça com pedido de reintegração de posse do campus, que estáocupado por estudantes desde o final do mês de outubro. O pedido foi protocolado na sexta-feira (2), após tentativas de acordo mal sucedidas. A informação foi confirmada pela instituição nesta terça-feira (6).

Os estudantes que ocupam o campus da universidade protestam contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, antiga PEC 241, que congela os gastos públicos por duas décadas. O G1 tentou falar com os manifestantes, mas até até a publicação desta reportagem não conseguiu contato.

De acordo com a universidade, por conta da ocupação, as aulas estão suspensas há mais de um mês para os cerca de 12 mil estudantes dos 33 cursos de graduação oferecidos pela instituição. Durante esse período, apenas algumas atividades dos cursos de pós-graduação foram mantidas na universidade.

Ainda não há uma definição sobre o andamento do semestre no campus, após a reintegração. O Conselho Acadêmico Universitário aguarda a resolução do pedido para redefinir o calendário.

Furto
No dia 27 de novembro, um jovem que participava da ocupação da Uesc foi preso após arrombar e tentar furtar objetos da instituição. A informação foi confirmada pela Polícia Civil e pela reitoria da universidade.

De acordo com a polícia, o suspeito foi surpreendido por seguranças da universidade durante uma ronda. Os homens impediram que ele fugisse e acionaram a polícia. O jovem foi levado para a delegacia da cidade, onde foi autuado em flagrante por furto qualificado.

Segundo o relatório da vigilância da universidade, com o suspeito foram apreendidas duas maletas, um notebook e uma garrafa térmica, além de uma caixa de lápis e alguns documentos. Os objetos foram devolvidos à instituição.

Em nota, o movimento "Ocupa Uesc" disse que o roubo foi um ato isolado e individual, e que o movimento não apoia qualquer tipo de violação do patrimônio público.

Reprodução/G1