Bahia

Com 11 mil novos postos de trabalho em setembro, Bahia segue com o maior saldo do Nordeste no acumulado do ano

Com isso, o estado passou a ter com 1.813.774 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,63% sobre o quantitativo do mês anterior

Elói Corrêa/GOVBA
Elói Corrêa/GOVBA

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 11.345 postos com carteira assinada, em setembro, decorrente da diferença entre 61.793 admissões e 50.448 desligamentos. Com isso, o estado passou a ter com 1.813.774 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,63% sobre o quantitativo do mês anterior. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan).

Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de setembro. O país computou um saldo de 313.902 vagas, enquanto o Nordeste criou 90.678 postos – indicando variações relativas de 0,76% e 1,36% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.

Em termos absolutos, a Bahia (+11.345 postos) ocupou a quarta posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na décima colocação. Em termos relativos à variação do estoque, localizou-se mais abaixo no ranking, em oitavo lugar no Nordeste e na décima nona colocação no país.

Na região do Nordeste, o destaque foi o estado de Pernambuco (+25.732 postos), seguido por Alagoas (+16.885 postos), Ceará (+13.667 postos), Bahia (+11.345 postos), Rio Grande do Norte (+6.302 postos), Sergipe (+6.097 postos), Paraíba (+4.810 postos), Maranhão (+3.002 postos) e Piauí (+2.838 postos).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o destaque da região foi Alagoas (+4,73%). Os estados de Sergipe (+2,20%), Pernambuco (+2,01%), Rio Grande do Norte (+1,38%), Ceará (+1,11%), Paraíba (+1,10%), Piauí (+0,90%), Bahia (0,63%) e Maranhão (+0,57%) completaram o ordenamento. Por sinal, os estados de Alagoas, Sergipe e Pernambuco também foram destaques nacionais, com os três maiores crescimentos percentuais entre todas as unidades federativas do país.

Dos cinco grandes setores de atividade econômica, todos apresentaram saldo positivo em setembro de 2021 na Bahia: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.656 vagas), Serviços (+3.243 postos), Indústria geral (+3.070 postos), Construção (+803 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+573 postos).

No agregado dos nove primeiros meses de 2021, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 109.999 novas vagas – aumento de 6,46% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a setembro, com 2.512.937 e 393.628 novas vagas, respectivamente.

Em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+75.376 postos) e Pernambuco (+70.500 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Entre as unidades da Federação, situou-se na sétima colocação. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 6,46% no ano, ficou na terceira posição dentro da região nordestina – com Piauí (6,98%) indicando o melhor desempenho relativo. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 12ª colocação.