Um concurso público lançado pela prefeitura de Conceição do Jacuípe está na mira do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). A Promotoria de Justiça da cidade, representada pelas promotoras Paola Maria Gallina e Alícia Violeta Botelho Sgadari Passeggi, alega que o edital tem sido objeto de “inúmeras denúncias”. A denúncia mais frequente é de suspeita de favorecimento de parentes e pessoas ligadas à atual gestão municipal de Conceição do Jacuípe.
Em recomendação publicada no Diário Oficial da Justiça desta quinta-feira (7), Paola e Alícia pediram à prefeita Tânia Yoshida a suspensão imediata do concurso.
O edital nº 001/2024, publicado em agosto deste ano, previa o preenchimento de 1.141 vagas e formação de cadastro de reserva.
Irregularidades
Em levantamento preliminar, foi constatado que as maiores notas para procurador e guarda municipal foram de pessoas que ocupam cargos temporários ou comissionados na prefeitura.
“Também foram constatadas, em diversos outros cargos, altas notas obtidas pelos candidatos que são parentes ou compõem o governo por meio de cargos políticos”, complementaram as promotoras de Justiça.
Segundo o MP-BA, existe a suspeita de que houve vazamento das provas para o cargo de professor de educação física e de procurador municipal.
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