O atendimento presencial do Centro Dia, voltado para crianças até os seis anos, com microcefalia e doenças congênitas do zika vírus, retornou na segunda-feira (19). O local, coordenado pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), estava com a atividade “in loco” suspensa desde o início da pandemia, em março de 2020.
Para o secretário da Sempre, Kiki Bispo, mesmo com um atendimento cauteloso, seguindo todos os protocolos sanitários, voltou-se a oferecer um trabalho social composto por profissionais de diversas áreas, como assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais e dentistas. “Um trabalho realmente diferenciado. Afinal, estamos falando de crianças que merecem todo o apoio, todo o carinho junto aos seus familiares. Portanto, precisam e são desenvolvidas atividades para promover a defesa de direitos; de convívio e organização da vida cotidiana; orientação e encaminhamento para a rede de serviços; cuidados pessoais; acesso à documentação pessoal; desenvolvimento do convívio familiar e social, entre outras”, explicou.
Convivência familiar
Conforme o secretário da Sempre, o compromisso de entregar mensalmente cestas básicas, fraldas e kits de higiene, sempre que houver disponibilidade, não estará suspenso. “Um total de 4.300 cestas básicas, mais 2.113 fraldas e 1.540 de kits de higiene foram entregues durante a crise do coronavírus”, disse.
O gestor ainda destacou que, desde que a unidade foi criada, há mais de três anos, já registra diversos avanços, através de políticas públicas de assistência social, para promoção e manutenção dos direitos desse público. “O mais recente foi a assinatura de uma medida provisória que tornou o Benefício de Prestação Continuada (BPC) vitalício para crianças com microcefalia e doenças congênitas do zika vírus”, finalizou.