Bahia

Câmeras do ônibus no caso da BR-324 não estavam gravando, diz polícia

Investigadores do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (GERRC) também participam dando apoio às investigações

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As duas câmeras do ônibus da linha 1387 que poderiam ajudar na identificação dos criminosos suspeitos de assassinar o sargento da reserva da PM Gilberto Miranda de Andrade e o passageiro Josenildo dos Santos Rei, além de roubar outras pessoas, não estavam gravando.

A informação é do coordenador da Força-Tarefa da Secretaria da Segurança Pública, Odair Carneiro, que investiga morte de policiais. Ele relatou que buscou o material ainda na noite de quinta-feira (27/10), poucas horas após o crime, mas recebeu a informação da empresa proprietária do veículo.

“Essas imagens nos ajudariam na busca pelos criminosos e serviriam também como provas no inquérito policial que já foi instaurado”, contou Carneiro. O delegado informou ainda que, apesar deste prejuízo, uma testemunha compareceu ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) na manhã desta sexta-feira (28/10), passando informações para a confecção do retrato- falado dos bandidos. “Já ouvimos os depoimentos do motorista e do cobrador e estamos com equipes na rua colhendo mais detalhes”, explicou Odair.

Investigadores do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (GERRC) também participam dando apoio às investigações e na troca de informações. Para o coordenador da unidade, Nélis Araújo, a falta das imagens atrasará o trabalho de elucidação do caso. “Aumentamos o número de prisões de assaltantes de ônibus este ano e a PM (Operação Gêmeos) também teve acréscimo nos números de produtividade. A polícia está atuando, mas precisamos de um comprometimento de todos os envolvidos”, ressaltou.

Reprodução/Aratu Online