O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), pretende negociar com os rodoviários da Concessionária Salvador Norte (CSN) ao longo do dia nesta segunda-feira (29). Os trabalhadores paralisaram as atividades e estão reunidos na garagem da empresa localizada em Porto Seco Pirajá.
A categoria cobra pagamento de indenizações e quer negociar a nova forma de contratação. Isso porquê a prefeitura de Salvador rescindiu o contrato com CSN (entenda melhor aqui), e passará a operar a bacia.
“Durante o dia vão estar sendo feitas conversas e negociações, nós esperamos que eles compreendam as dificuldades que a prefeitura tem, de aportar recurso por se tratar de relação privada entre empregador e empregado, mas a prefeitura está aberta ao diálogo, tem toda disposição de ajudar, nós vamos contratar o máximo de trabalhadores possível.
A Câmara Municipal nos autorizou a fazer essa contratação dos trabalhadores que estão lá na empresa”, disse o gestor da capital baiana em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A Tarde FM em parceria com o Bahia Notícias.
Bruno Reis ainda disse que os rodoviários serão convocados para assumirem seus postos de trabalho e manter o transporte público. “Para que a gente possa, em uma ação conjunta, buscar indenizações que devem e serão pagas aos trabalhadores”, completou o prefeito.
Segundo o vereador de Salvador e diretor do Sindicato dos Rodoviários, a categoria espera que a prefeitura, a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho (MPT) “usem do bom senso para chegar a denominador comum que assegurem direitos aos trabalhadores”. O edil ainda disse que a categoria “não vai admitir calote” (veja aqui).
O relatório da intervenção feita pela Prefeitura de Salvador na concessionária de ônibus CSN foi concluído e o resultado apontou para a caducidade do contrato. Ou seja, o contrato perdeu validade porque se demonstrou que a empresa já não tem mais condição de voltar a operar o sistema (entenda melhor aqui).
Os acionistas da concessionária atribuem à prefeitura de Salvador problemas enfrentados pela CSN. Eles divulgaram uma nota em que criticam a gestão e apontam que a "omissão do poder concedente em cumprir a sua parte no contrato de concessão, por mais de 6 anos consecutivos, levou ao exaurimento financeiro da CSN, o que é a origem dos problemas apontados" (leia mais aqui).
Notícias /// Figueiredo