A Bahia soma 142 ataques a bancos em 2015. A maioria esmagadora no interior, 109. Salvador tem 35.
A recorrência dos casos nas cidades de pequeno porte é tema de reunião entre os presidentes do Sindicato dos Bancários, Augusto Vasconcelos, e da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo. O encontro é nesta quinta-feira (06/08), às 17h, no gabinete da presidência da Alba. No interior, o efetivo policial é menor. Além disso, o investimento dos bancos nas agências é ainda mais reduzido. Muitas unidades contam com apenas um vigilante e nem sequer têm porta-giratória. O que facilita a ação das quadrilhas especializadas. A facilidade de rota de fuga é outro agravante.
Para Augusto Vasconcelos, os bancos destinam uma parte muito pequena dos ganhos em vigilância. "Em 2014, foram investidos apenas 6,5% do lucro em segurança. Grande parte para proteção de transações pela internet, para onde são destinados 90% dos recursos. Sobram somente 10% para segurança de agências e caixas eletrônicos", alerta.
O deputado Marcelo Nilo afirma que as organizações financeiras atribuem aos órgãos públicos a responsabilidade pelo combate aos crimes. “Serviços privados, contratados pelas próprias agências, deveriam ser a principal forma de evitar a propagação dos assaltos", conclui.
Fonte: Assessoria Sindicato dos Bancários