Bahia

Bancária da Caixa morta por colega de trabalho é sepultada na Bahia

Vítima foi enterrada em Jaguaquara, sudoeste da Bahia, nesta sexta-feira.

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Enterro da bancária que levou tiro disparado por colega dentro de escritório (Foto: Blog Marcos Frahm)

O corpo da funcionária da Caixa Econômica Federal, Marinoelia Andrade dos Santos, de 51 anos, baleada na cabeça por um colega de trabalho, foi sepultado na manhã desta sexta-feira (23), na cidade de Jaguaquara, sudoeste da Bahia. Familiares e amigos estiveram no sepultamento, no cemitério da cidade, depois de o corpo ter sido velado na quinta-feira, na casa da família no bairro Casca.

Marinoelia morreu após ser socorrida e submetida a uma cirurgia no Hospital Geral do Estado (HGE).

O crime ocorreu no final da tarde de quarta-feira (21), no Centro Empresarial Dois de Julho, na Avenida Paralela, em Salvador, onde fica o escritório da Caixa.

O colega de Marinoelia, Glei Mário de Lemos Leal, de 51 anos, atirou ainda contra outra funcionária e depois se matou.

O crime ocorreu durante o expediente. Até esta sexta-feira (23), a polícia não tinha informações sobre o que motivou o ataque do funcionário contra os colegas.

O alvo do funcionário seria o coordenador do departamento onde ele trabalhava, segundo o representante do Sindicato dos Bancários da Bahia, Cesar Cotrim, que disse ter conversado com funcionários que estavam no local no momento do ocorrido.

A outra vítima do atentado, a bancária Jucilene Matos Silva, foi internada no Hospital São Rafael, em Salvador, após levar um tiro de raspão na cabeça e está fora de perigo, de acordo com o superintendente da empresa na capital baiana, Anselmo Cunha. A assessoria do hospital informou que não tem autorização para divulgar o estado de saúde da mulher.

Anselmo Cunha disse ainda que todos os funcionários do escritório onde ocorreu o ataque foram liberados do trabalho e só devem retornar ao local a partir de segunda-feira (26).

"O pânico foi generalizado. Foi terrível", relatou. Os bancários que testemunharam o crime receberão acompanhamento psicológico, indicou Cunha.

Reprodução/G1