Bahia

Bairros próximos à Fonte Nova recebem reforço no fornecimento de energia

A subestação da Fonte Nova, que custou R$ 20 milhões, conta com dois transformadores de força

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Moradores de Nazaré, Garcia, Tororó e parte de Brotas, bairros próximos à Arena Fonte Nova, serão beneficiados com o reforço na oferta de energia elétrica por conta das Olimpíadas Rio 2016. É o que garante a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba).

Com R$ 30,3 milhões em investimentos, a empresa construiu uma subestação de fornecimento de energia em Itinga, que atenderá ao Aeroporto e à Base Aérea, e instalou uma terceira linha subterrânea na subestação da Fonte Nova, construída para a Copa do Mundo de 2014. Como o estádio tem uma demanda de apenas 3 MVA (megavolts ampére) de potência, a energia excedente, ou seja, 47 MVA estão disponíveis para suprir os bairros vizinhos à arena. Segundo a Coelba, a oferta de energia implantada com a subestação Fonte Nova pode ser comparada à demanda da cidade de Juazeiro, no Vale do São Francisco, que possui cerca de 155 mil habitantes.

A subestação da Fonte Nova, que custou R$ 20 milhões, conta com dois transformadores de força – de 25 megavolts ampére de potência cada – isolados e que operam sem o uso do óleo mineral isolante, o que, segundo a Coelba, evita o risco de incêndios e favorece o meio ambiente. 

Já a recém-construída subestação de Itinga, com 25 MVA, objetiva também oferecer maior qualidade de energia à região de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Segundo o superintendente de operações e manutenção da Coelba, Sérgio Melo, a construção das subestações foi pensada para garantir à cidade a segurança no fornecimento de energia elétrica nos dois grandes eventos (Copa e Olimpíadas). Ainda segundo ele, locais como hotéis, centros de treinamento, hospitais, metrô e até empresas de comunicação da capital passaram por inspeção da empresa, que substituiu o que foi necessário.

Ainda segundo o superintendente, durante toda realização dos Jogos Olímpicos, Salvador vai contar com uma equipe de engenheiros e técnicos da Coelba em todos os pontos do evento, inclusive dentro das subestações – que geralmente não têm a necessidade de ter um operador presente, pois todo monitoramento é feito por meio do Centro de Operações da empresa. “Na prática, todo esse aparato tecnológico é com intuito de dar uma segurança maior às pessoas. Monitorando, a gente pode antecipar os problemas e resolver mais rápido”, explicou Sérgio.

Reprodução/correio24h