Vinte e quatro pessoas morreram com dengue entre 2 de janeiro e 17 de dezembro deste ano, segundo informações da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). O número representa um aumento de 500% em relação ao ano passado, quando a pasta registrou apenas quatro casos.
Já em Salvador, houve aumento de 190% no número de casos registrados durante o período. De acordo com a Sesab, em 2021, foram 689 casos notificados, na capital baiana. Neste ano, 2.002 até 17 de dezembro deste ano.
Em setembro deste ano, o Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA) identificou, pela primeira vez no estado, a nova cepa da dengue: a sorotipo 2 (DENV-2) pertencentes ao genótipo II – cosmopolita.
A cepa foi identificada em oito amostras nos municípios de Feira de Santana (6), a cerca de 120 quilômetros de Salvador, e Camaçari (2), na região metropolitana.
Após a identificação feita pelo Lacen-BA, a Sesab emitiu um alerta para os núcleos regionais de saúde e para as secretarias municipais sobre a importância da detecção precoce de sinais e sintomas da dengue.
A Sesab reforça que as pessoas devem seguir as recomendações básicas de combate à proliferação do Aedes Aegypti. Confira:
– Evitar qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa, já que o mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta;
– Limpar quintais e varandas, com especial atenção para depósitos, calhas e objetos que ficam ao relento e podem acumular água da chuva;
– Instalar telas em portas e janelas ou usar repelentes na pele.
A secretaria destaca ainda a importância de ficar atento aos sintomas das doenças, que podem ser febre, cansaço, vermelhidão em partes do corpo, coceira e dores na cabeça, nos músculos, nas articulações ou atrás dos olhos.