Desde o dia das campanhas municipais, em 16 de agosto, o Brasil já registrou mais de 11 denúncias de assédio eleitoral por dia. Os dados são do Ministério Público do Trabalho (MPT), que recebeu até a tarde de quinta-feira, 24, um total de 831 denúncias do tipo em todo o país. Até a tarde de quinta, o estado líder em denúncias era São Paulo, com 107, seguido por Bahia, com 98, e Ceará, com 51.
Já o estado com menos registros foi Roraima, com duas denúncias, seguido por Amapá, com cinco. Até a véspera do primeiro turno, foram 590 denúncias. Mais 240 só na campanha pelo segundo turno, que acontece em apenas 51 cidades.
Os números são menores que 2022, quando o país passou pela eleição presidencial mais acirrada de sua história e foram registrados mais de 3.600 casos de assédio eleitoral até o fim do ano. Assédio eleitoral acontece quando superior hierárquico tenta influenciar nos votos ou manifestações políticas dos seus subordinados.