Nos três primeiros meses de 2023, cerca de 65 toneladas de cabos de telefonia e internet instalados irregularmente nos postes da rede elétrica na Bahia foram removidos pela Neoenergia Coelba. O valor é o maior registrado em um único trimestre pela empresa.
Se comparado ao mesmo período do ano passado, o valor representa um aumento de 116%. Em média, foram retiradas 722 kg de cabos por dia. Os números são fruto das 890 inspeções realizadas no estado.
No período, foram retiradas também cerca de três mil “caixas de internet” – que são equipamentos que não respeitam os padrões técnicos, como switches e cabos UTP/STP, e que são energizados a partir de uma ligação clandestina. Esse é um dos principais fatores das ocorrências de incêndios em fiações.
Complementar às atuações em campo da distribuidora, o cliente também pode ser um aliado da concessionária no combate às ligações irregulares de internet e telefonia. No site da distribuidora, é possível verificar se a empresa que oferece o serviço de internet para a sua residência está regular. Para acessar, basta seguir os seguintes passos:
Acesse o site da Coelba – na página principal, selecione “Atendimento – “Compartilhamento de postes” – clique em “Empresas de Telecom Habilitadas”.
OPERADORAS IRREGULARES
O número de operadoras atuando de maneira irregular vem crescendo na Bahia, a distribuidora estima que, das 711 empresas autorizadas pela Anatel para atuar no Estado, apenas 102 têm contrato com a distribuidora.
Para mudar este cenário, a Coelba criou um canal de atendimento direto, pelo e-mail [email protected], para que prestadoras que atuam, ainda, de forma irregular, possam se regularizar junto à concessionária.
RESPONSABILIDADE DE MANUTENÇÃO
A manutenção dos fios de telefonia e internet é de responsabilidade das operadoras, que são as proprietárias destes cabos. A atuação da Coelba tem como objetivo a segurança das pessoas e do sistema elétrico, devido aos riscos que essa fiação representa. Existem duas situações em que a distribuidora remove a fiação: uma é quando a empresa atua clandestinamente, lançando os fios sem autorização da distribuidora e sem seguir os padrões técnicos e de segurança exigidos; e a segunda acontece quando a operadora, que possui contrato com a distribuidora, não realiza a manutenção devida, deixando os cabos em situação de risco à população.