A Associação dos Produtores de Licor de Cachoeira, no recôncavo baiano, entrou com uma liminar na Justiça Federal na quarta-feira (22), pedindo a suspensão da interdição de duas fábricas de licor pela Polícia Federal. Além do tradicional licor de "Roque Pinto", também foi suspenso o trabalho na fábrica do "Arraiá do Quiabo".
Os estabelecimentos foram fechados após a PF constatar irregularidades junto ao Ministério da Agricultura. São elas: Mudanças no espaço físico dos estabelecimentos; Ausência do contrato de um químico responsável, ou engenheiro de produção ou engenheiro químico; Ausência de registro junto ao Mapa de cada um dos produtos que os estabelecimentos fabricam; Ausência de um documento com a planta do local e uma espécie de inventário de tudo que tem no fabrico (móveis, objetos, quantidade desses objetos, local onde ficam instalados/armazenados).
O presidente da Associação dos Fabricos de Licor de Cachoeira e gestor do fabrico “Licores Roque Pinto”, Roseval Pinto, afirmou que os dois fabricantes se uniram para contratar emergencialmente um profissional que ajudará nas demandas exigidas pelo Ministério da Agricultura.
Fiscalizações
Em 11 de maio, técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fiscalizaram fábricas de licor da cidade de Cachoeira e fizeram uma série de exigências e adequações. Segundo a Associação dos Fabricos de Licor de Cachoeira, ocorreram duas visitas e foi estipulado um prazo de 60 dias (até 11 de julho) para que os locais atendessem as exigências.
De acordo com o presidente da associação e gestor do fabrico “Licores Roque Pinto”, Roseval Pinto, o Mapa constatou irregularidades perante o Ministério da Agricultura. Nas visitas anteriores, os técnicos multaram a empresa e disseram que adequações precisavam ser feitas.