O coordenador geral da Associação dos Professores Licenciados do Brasil/Seção Bahia (APLB-BA), Rui Oliveira, afirmou ao Portal Salvador FM na tarde desta quarta-feira (26), que a denúncia da Associação Classista de Educação e Esporte (Aceb), é infundada e uma “arapuca para ganhar dinheiro”. De acordo com matéria veiculada no jornal Correio de hoje (26), a Aceb alega que a APLB estaria induzindo profissionais a acreditarem que para receber o valor de fundo destinado ao magistério – 60% dos precatórios – seria necessário assinar uma procuração e contrato do sindicato.
“Existe uma coação afirmando que, quem não assinar a procuração, não receberá os valores do fundo. Bem como a informação falsa de que é preciso contratar advogado, mediante o convencionamento de 10% para filiados e 15% para não-filiados do valor dos honorários jurídicos”, explicou Marinalva Nunes, presidente da Aceb.
Ao site, Rui Oliveira alegou que as denúncias são falsas. “Vamos processar por infâmia, calúnia e danos morais. Ainda vamos processar através do Conselho de Ética, o advogado que está por trás disso. Isso é uma arapuca para ganhar dinheiro”, disse.
Em nota, a APLB afirma que “em defesa da destinação dos recursos do precatório do FUNDEF para pagamento à categoria, e, sabendo da luta necessária e dos entraves envolvidos para que isto ocorra, contratou uma banca de advogados para acompanhar o processo do Precatório do FUNDEF do Estado da Bahia, e adotar as medidas judiciais cabíveis. Nesse sentido, a fim de facilitar a divulgação das informações a todos os interessados, passamos a esclarecer os aspectos que envolvem este tema”.
A Aceb ainda aponta que o valor destinado ao estado no fundo pode chegar a R$ 14 bilhões. Com a medida da APLB, os professores teriam um prejuízo de cerca de R$ 1 bilhão. Neste ano, 40% do valor é direcionado aos professores, sem data específica definida.