Bahia

Após recomendação do MP, Sinjorba se reúne com promotores nesta quinta (20)

O presidente do Sinjorba, Moacy Neves, foi o entrevistado desta quinta-feira (20), no LD Notícias, na Rádio Salvador FM

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O presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), Moacy Neves, em entrevista ao LD Notícias, nesta quinta-feira (20), informou que haverá uma reunião entre o sindicato e o Ministério Público da Bahia para tentar convencê-los sobre a vacinação dos profissionais de comunicação do estado.   
A reunião acontece às 11h30, de maneira online e o sindicato espera a sensibilidade do Ministério Público. “Não é privilégio, é uma realização concreta de morte e adoecimento dos colegas e a necessidade de imunizar esse público para que ele continue produzindo as informações sobre a pandemia”, reforçou o presidente.

Neves ressaltou sobre o Decreto nº 10.288, de 22 de Março de 2020, onde o Governo Federal regulamenta a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, para definir as atividades e os serviços relacionados à imprensa como essenciais. 

Ele ainda afirma que está havendo uma contradição entre o MP e o Governo, já que jornalismo foi considerado serviço essencial pelo decreto no ano passado. “Agora nós somos essenciais para trabalhar, mas não somos prioritários para vacina, aí existe uma contradição. Porque quando o governo federal define a essencialidade de uma categoria na pandemia, ele obriga aqueles trabalhadores a aceitarem a imposição da empresa para que ele vá a determinado local cobrir uma pauta ou a necessidade pública de cobertura dessa pauta. Então se nós somos essenciais e somos obrigados a estar na rua, a gente precisa ser vacinado”, finalizou. 

QUEM PODE SE VACINAR

Os profissionais registrados no Ministério da Economia e para comprovação na lista de vacinação, o comunicador terá que levar a carteira de trabalho e/ou cartas dos veículos/ empresas de onde essas pessoas trabalham.

BLOGUEIROS

Após a polêmica inclusão de blogueiros na vacinação dos comunicadores baianos, o presidente do Sinjorba informou que pode ter ficado “mal colocado”. “Não estamos falando de digital influencer ou de pessoas que estão somente dentro de casa fazendo produção de notícias ou de vídeos. Nós estamos falando de profissionais registrados, que trabalham como jornalistas produzindo notícias, que vão às ruas, que estão nas ruas produzindo materiais […] Pessoas que produzem conteúdo nas ruas, por isso o detalhe do registro profissional”, explicou.