Por: Marina Araújo
O diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, afirmou que o presidente da entidade, Hélio Ferreira dos Santos, nunca foi contra os protestos realizados nos últimos dias em Salvador. A informação foi dada em conversa com o LD Notícias desta segunda-feira (10).
Mota disse ainda que apenas achava que 'não era o momento ideal' por prezar pelo diálogo. “As manifestações são pelo desespero dos trabalhadores que estão desempregados há mais de 30 dias e não receberam o que tinham direito”, afirmou. Na última quinta (6), o diretor disse ao LD Notícias que se colocava contrário às manifestações realizadas porque atrapalhavam as negociações com a prefeitura e com a empresa.
“O pagamento teria que ser feito zero dias depois das demissões, quando o prefeito fez a intervenção”, disse Mota. Até sexta (7), segundo ele, estava tudo encaminhado para que a homologação fosse assinada, mas não houve uma definição. “Comunicamos, então, a paralisação, até que seja assinada”, completou.
As principais reivindicações feitas à CSN foram a falta do pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), plano de saúde rompido, falta de salário, falta de ticket alimentação e demissão em massa. O diretor disse ainda acreditar que todo esse atraso é falta de interesse, por parte da prefeitura à classe proletária, “com uma falta de pulso firme”, e da empresa procrastinando para a resolução dos problemas levantados nas manifestações.