Após assembléia realizada na tarde desta quarta-feira (29), os 1.670 professores da rede municipal de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, decidiram manter a greve da categoria.
Os docentes estão com as atividades paradas desde o dia 15 de março, quando teve início uma mobilização nacional da categoria. A paralisação estava marcada para durar dez dias, e os professores retomariam as atividades no início dessa semana.
No entanto, ao invés de voltarem para as salas de aula, os professores de Feira decidiram, na segunda-feira (27), deflagrar greve por temo indeterminado. Com a paralisação, segundo a categoria, cerca de 46 mil alunos que estudam na rede municipal estão sem aulas.
Tambem na segunda-feira (27), os profissionais chegaram a ocupar a sede da Secretaria da Fazenda da cidade, mas o prédio foi liberado na terça-feira (28).
De acordo com informações Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), durante a assembleia realizada nesta quarta, os professores até aceitaram a proposta de reajuste de 7,64%, mas querem ainda a contratação de mais 300 profissionais e o pagamento de um adicional para professores que estão em atividade nas salas de aula, mas que não foram admitidos pela prefeitura.
Segundo a Secretaria Municipal da Educação, os professores que não foram dar aulas desde segunda-feira terão o ponto cortado. A secretaria informou, ainda, que, apesar da greve, 70% das escolas estão funcionando normalmente.
Reprodução/G1