Bahia

Após 10 dias de protesto, aulas são retomadas em escolas públicas

Paralisação de professores foi contra proposta da Reforma da Previdência.

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Rede pública amanheceu sem aulas nesta quarta-feira, em Salvador  (Foto: Henrique Mendes / G1 Bahia)Após 10 dias de paralisação nas redes estadual e municipal de ensino, em protesto dos professores contra a proposta de Reforma da Previdência e pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional, as aulas foram retomadas nesta segunda-feira (27) nas escolas públicas de Salvador.

A paralisação começou no dia 15 de março, "Dia Nacional de Luta Contra A Reforma da Previdência", quando também houve protesto por um grupo de manifestantes que fechou a Avenida ACM, em Salvador.

De acordo com a prefeitura e com o governo estadual, o calendário letivo de reposição de aulas das unidades escolares ainda não foi definido.

Mobilização
No dia 15 de março, o G1 percorreu vários colégios que estavam fechados por conta do protesto. O Colégio Estadual Evaristo da Veiga, no bairro de Ondina, na capital baiana, foi encontrado com portões fechados.

O Colégio Estadual Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, e o Colégio Estadual Deputado Manoel Novaes, no Canela, também não abriram os portões. A situação se repetiu no Colégio Central, localizado na Avenida Joana Angélica, na Escola Municipal Professor Alexandre Leal Costa, e no Colégio Estadual Mário Augusto Teixeira de Freitas, ambos na Mouraria. 

Algumas escolas da rede particular também amanheceram com portões fechados no dia 15, a exemplo do Colégio Antônio Vieira, no bairro do Garcia, do Colégio ISBA, em Ondina, e do Salesiano, em Nazaré.

Protesto na Avenida ACM
Com bloqueio de pistas, um grupo de manifestantes realiza um protesto na Avenida ACM, em frente ao Shopping da Bahia, em Salvador, contra a reforma da previdência e contra o governo do presidente Michel Temer no dia 15 de março.

O ato esteve vinculado a uma série de mobilizações nacionais e começou por volta das 7h30 com o fechamento integral da Avenida Antônio Carlos Magalhães, sentido Paralela. Não houve estimativas divulgadas sobre o número de manifestantes que participam do ato. A Polícia Militar fez o monitoramento da mobilização.

Reprodução/G1