Um dos maiores shoppings a céu aberto de Salvador, a Baixa dos Sapateiros, conhecida por ser um dos mais tradicionais pontos de comércio popular de rua, vive ainda as marcas deixadas pela pandemia de Covid-19 que se acumulam com arealidade que já era vivenciada pelos comerciantes.
Mesmo com os investimentos em revitalização do local, a Baixa dos Sapateiros sofre com a falta de linhas de ônibus e, consequentemente, de clientes e da alta movimentação nos comércios.
O presidente da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros e Barroquinha (Albasa), Ruy Barbosa, falou sobre a busca por alternativas para o fortalecimento do comércio local e as dificuldades enfrentadas.
“Estamos buscando recursos, investimentos, sempre divulgando, estamos ativos. Procuramos órgãos públicos, prefeito, governador, para investirmos e impactamos em nossas vidas. Acreditamos que a tendência é melhorar”, disse Ruy.
Ruy Barbosa ressaltou que, apesar da reforma geral na Baixa dos Sapateiros que deixou muito bonito o local, mas que a mudança do transporte coletivo, com a retirada de linhas, resultou na queda do movimento no local.
“Fechamos hoje, abrimos amanhã. Aqui é um processo de renovação muito forte. Temos o aluguel mais barato, trecho popular. Qualquer negócio que colocar aqui dará certo”, garantiu o presidente da Albasa.
Ruy sinalizou ainda que busca investimentos também em reuniões e encontros com a Câmara de Dirigentes do Lojista (CDL) e que “tenta motivar a Baixa do Sapateiro para que o comércio acelere”, disse.
*Com informações de Paulinho FP