Bahia

Ambulante explica importância dos colares durante as lavagens: ‘poder passar a nossa cultura’

Jéssica faz produção própria e comercializa os itens durante as festas

Rafaela Góis/Salvador FM
Rafaela Góis/Salvador FM

A vendedora ambulante Jéssica Oliveira tem um papel importante durante a Festa de Iemanjá: disseminar a cultura baiana através dos colares. Ela trabalha com o acessório há mais de dez anos e começa a produção meses antes.

“Tenho mais de dez anos trabalhando com colares, produção própria. Eu mesma compro o material. Quando vai chegando o meado do ano a gente vai comprando o material e vai começando a produzir porque é uma coisa trabalhosa”, explicou em entrevista ao Portal Salvador FM.

O item não é exclusivo para a Festa de Iemanjá. Os colares são vendidos nas principais festas de rua ocorridas no início do ano. “Começa na Lavagem do Senhor do Bonfim. De lá para cá a gente desce para todas as lavagens:, Senhor do Bonfim, Iemanjá, Santo Amaro e Carnaval”, detalhou.

Para Jéssica, trabalhar com os colares vai além do lucro. É a oportunidade de disseminar a cultura do povo baiano “É um investimento que a gente faz para poder passar a nossa cultura porque fala um pouco de tudo. Fala dos orixás, cada cor representa um. E o povo baiano é muito crente , crê nas coisas. A gente leva um pouquinho dessa história”, disse.