A Prefeitura de Salvador anunciou, nesta quinta-feira (12), que vai cortar o ponto, já na folha de pagamento de julho, dos professores da rede municipal que aderiram à greve, deflagrada na manhã de quarta-feira (11). De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Elza Melo, a categoria continuará com as atividades suspensas.
"Vamos continuar o movimento e, quando retomarmos as atividades, vamos repôr as aulas e cumprir com os 200 dias letivos previstos por lei. Temos responsabilidade com nosso alunos", afirmou.
Em nota, a gestão municipal informou que já apresentou, por meio da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), uma proposta de reajuste de 2,5%. Os professores, no entanto, pleteiam um aumento de 12,41%, além do acréscimo de 10% no auxílio-alimentação, progressão de carreira e eleição do diretor escolar.
O impasse nas negociações, segundo a representante do sindicato, está no fato de a proposta da prefeitura não contemplar professores aposentados e os que atuam em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). "Não podemos aceitar uma proposta que não contemple a categoria como um todo", disse.
G1 // AO