A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) anunciaram a criação da Rede de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa. A ação, foi realizada nesta terça-feira (4), tem o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), integra a agenda das entidades para o Dia do Jornalista, comemorado nacionalmente hoje, 7 de abril.
Os números são expressivos: de 99 ocorrências, em 2017, os casos saltaram para 430, em 2021. E, embora tenham apresentado ligeira queda, as agressões continuaram em níveis preocupantes, alcançando, no ano passado, um total de 376 registros no Brasil.
A Bahia é um microcosmo desse universo. Em 2022, pelo menos 14 jornalistas baianos foram alvo de violência, agravada pela sensação de impunidade. Nestes primeiros meses de 2023, já foram contabilizados ao menos cinco casos no estado e mais de 60 em todo o Brasil.
“Conseguimos vencer o nosso primeiro desafio, que foi lançar a Rede. Já temos a adesão de, pelo menos, 6 instituições públicas, organizações da sociedade civil e veículos importantes de comunicação. O segundo desafio é funcionar. Vamos criar políticas de prevenção a agressões contra jornalistas e estabelecer protocolos que garantam o combate e a punição dos agressores”, explicou Moacy Neves, presidente do Sinjorba