A reforma do ensino médio faltou ser discutida com quem entende de educação – os professores. A declaração é do secretário de Educação do Estado da Bahia, Walter Pinheiro, acrescentando que deveria se apresentar diretrizes e as discussões irem sendo travadas dentro das escolas e não no Supremo Tribunal Federal como está sendo feita e também na Câmara Federal e no Senado. Primeiro tinha que ser com os professores.
São vários fatores questionáveis, como por exemplo, a chamada ampliação do tempo do aluno na escola para tempo integral onde se vai requerer uma reformulação completa da logística de apoio à esse aluno porque tudo terá que ser modificado, desde a estrutura da preparação da alimentação do aluno, distribuição, estocagem de alimentos e principalmente o aumento das despesas das escolas, “não podemos deixar o aluno com fome”, defende o secretário.
Diante dessa realidade vem o conflito, diz Walter Pinheiro, para alertar que, enquanto isso, o governo apresenta uma proposta de redução dos investimentos nas áreas de educação e saúde por 20 anos.
Ainda segundo o secretário, a Medida Provisória é uma lei invertida porque ela passa valer de imediato para depois se discutir a sua aplicação como está acontecendo e já passando a valer para o próximo ano.
Estas declarações do secretário Walter Pinheiro foram dadas na manhã desta sexta-feira (30), durante entrevista concedida ao programa Ligação Direta da Nova Salvador FM primeira edição.
Ele aproveitou a oportunidade para anunciar que a partir de 2017 em todas as escolas do governo do estado será implantada a coordenação pedagógica que terá como único objetivo o acompanhamento da grade curricular dos alunos promovendo alterações que visem a melhoria da qualidade do ensino .
Por Alberval Figueiredo
Jornalista